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sábado, 19 de janeiro de 2013

Tempos difíceis

Era um tempo difícil,
Aquele da adolescência.
Tudo era incipiente,
Desde o rosto,
Ao corpo,
À mente.

Um dia havia de ser adulta,
Para me libertar de peias,
Pensava, segura.
Agora, que sou crescida,
As peias são bem maiores.
E as angústias mais sentidas.

O futuro, esse é mais curto,
O presente não agrada
As dores são mais profundas
E a morte está mais perto.

Helena



1 comentário:

  1. Na verdade, a morte nunca andou dissociada da vida, e ainda menos longe dela.
    Aliás, estou cá desconfiado, que uma sem a outra não existiria e aqui, a ordem dos factores é arbitrária.
    ;)))
    (não sei bem se a propósito do tema, mas pronto, aqui vai um esboço de poema)

    Todos nós somos uma rosa,
    Ora murcha... ora viçosa.
    Somos onda buliçosa,
    Que se eleva na vazante,
    Ora rasa, ora orgulhosa.
    Como ventre ondulante,
    Que quando em alcôva, garbosa,
    Se abre ao seu amante.

    Todos nós somos uma rosa,
    Posta em ramada frondosa.
    Cada rosa, a mais formosa.
    Cada rosa, a mais mimosa.
    Todos nós, somos flores,
    Nascidoas de muitas dores,
    Geradas de eternos amores.
    Todos nós... meus senhores!
    ;))

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